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OCR: P ARA OS ESCRAVOS negros que vinham para as Américas, o horror começava na terrível travessia do Atlântico. Dependendo dos ventos, a travessia podia durar até seis semanas. Centenas de escravos eram forçados para dentro dos porões do navio em condições horrendas. Havia escassa ventilação, pouca comida e água, e com frequência os escravos eram acorrentados juntos, para evitar que fugissem ou se atirassem ao mar. Avalia-se que um em cada cinco escravos - num total de 3 milhões - morreu na travessia. Os portugueses chamavam seus navios negreiros de "tumbeiros" (de "tumba, túmulo"). CORRENTES E AÇOITES Nas Américas, os escravos eram vendidos em leilões e iam trabalhar em fazendas ou minas. Nas maiores plantações de açúcar e algodão, chegavam a trabalhar milhares de escravos, numa rotina estafante. Muitos eram acorrentados para evitar fugas. O açoite era comum, mesmo para pequenos delitos. Escravos que tentavam fugir podiam ser espancados até a morte. O TRABALHO NOS CAMPOS O trabalho nos campos era o mais duro, com longas jornadas, em geral do nascer ao pôr-do-sol. Sob o quente sol tropical, os escravos plantavam, cortavam cana e colhiam algodão. Dormiam em cabanas primitivas de madeira, com chão úmido e pouca ou nenhuma mobília. ESCRAVOS COMO CRIADOS Escravos trabalhavam como criados dos donos da fazenda. A maioria vivia e dormia na casa do patrão. Costumavam trabalhar menos do que no campo, e eram mais bem tratados.